As coberturas obrigatórias, de acordo com o artigo 1.346 do Código Civil, são incêndio, raio e explosão: “é obrigatório o seguro de toda a edificação contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial”.

Porém, é possível contratar diversas coberturas adicionais para que outros riscos pelos quais o condomínio possa estar vulnerável sejam também cobertos.

Entre as coberturas que podem ser contratadas à parte, as mais comuns são as coberturas para danos elétricos, responsabilidade civil, vidros e garagista (para roubos ou avarias ocorridos dentro da garagem).

A cobertura condominial abrange todos os danos que possam ocorrer na estrutura do prédio e áreas comuns, e incluem tudo o que se refere a propriedade do condomínio em si: equipamentos, mobília de uso comum, elevadores, antenas, itens de decoração. Deve-se, entretanto, sempre ficar atento à causa do ocorrido: o fato que provocou o incidente possui cobertura na apólice?

Quando se trata de condomínios verticais (estilo apartamentos), a cobertura também se estende a toda parte física, como paredes, pisos, esquadrias, portas, janelas, tubulações elétrica e hidráulica, acabamento e pintura. Vale lembrar aqui a necessidade de atenção para o valor da indenização que está sendo contratado. Caso algum incêndio aconteça e tenha impacto em todo o edifício, o valor da indenização deverá ser dividido entre todas as unidades do local. 

No caso de condomínios horizontais (onde cada condômino constrói sua própria casa), somente as áreas comuns estão seguradas.

Algumas seguradoras estabelecem valor de franquia. Tudo dependerá das condições contratadas e discriminadas em apólice.

Cada apólice tem validade de um ano, sendo necessária a renovação.